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Design Thinking na Educação

Updated: Jan 28, 2021




Um dos grandes desafios dos professores em sala de aula é trabalhar situações que estejam o mais próximas possíveis daquilo que os estudantes vivenciam no dia a dia. Isso porque, por fazerem parte de gerações diferentes (link Novas Gerações e novas tecnologias), os princípios e hábitos de cada um tendem a divergir. Por exemplo, as gerações Z e Alpha têm uma relação muito próxima com a tecnologia e estão acostumados com um maior dinamismo na obtenção do conhecimento.


Pensando nessa dificuldade, uma abordagem que surgiu no ramo do design, mas que pode ser aplicado a qualquer outra, é o Design Thinking. Nele, o objetivo é pensar em soluções para algum problema usando a criatividade e simplicidade, tendo sempre o ser humano no centro das criações. O conceito veio para revolucionar a maneira de encontrar saídas para os problemas de forma criativa e focada nas necessidades reais do mercado, e não em pressuposições estatísticas apenas.


Uma pesquisa realizada em 2015 pela Fundação Getúlio Vargas indica que mais de 70% dos gestores de RH perceberam melhorias nas empresas após aplicarem o Design Thinking nas ações da corporação. Se essa abordagem está dando certo em empresas, por que não aplicá-la em sala de aula?


O que é Design Thinking


Segundo Charles Burnette, designer e uma das maiores autoridades no tema, Design Thinking é “um processo de pensamento crítico e criativo que permite organizar informações e ideias, tomar decisões, aprimorar situações e adquirir conhecimento”. Muito usado por empresas para criar novos produtos ou estratégias, essa abordagem também se aplica à área da educação porque propõe, acima de tudo, construção e comunicação coletiva com empatia.


É uma abordagem que busca a solução de problemas de forma coletiva e colaborativa em uma perspectiva de empatia máxima. Para isso, o Design Thinking faz uso dos elementos visuais para, literalmente, desenhar a ideia por meio de fluxos, organogramas, símbolos, cores, títulos, entre outros.


Benefícios do Design Thinking na educação


O Design Thinking, no ambiente escolar também é conhecido como “aprendizagem investigativa”. Quando aplicado em sala de aula, torna o estudante um formador de conhecimento e não apenas um receptor de informação. Isso porque o aluno participa ativamente da busca pela solução do problema, agregando seus conhecimentos e colaborando com o grupo. O Design Thinking é uma metodologia que vai ao encontro da Educação 4.0, que busca estimular o pensamento crítico e a resolução de problemas usando a tecnologia e a construção coletiva nesse processo.


Criatividade, versatilidade, flexibilidade, trabalho em equipe e empatia são algumas competências fundamentais já exigidas atualmente no mercado de trabalho e na vida cotidiana. A tendência é que isso se torne cada vez mais expressivo, sendo fundamental que os jovens se mostrem dinâmicos, proativos, solidários e conscientes. Assim, eles se tornam cidadãos influentes e profissionais capacitados. Todas essas capacidades podem ser trabalhadas por meio do Design Thinking.


A criatividade é trabalhada, já que eles precisam encontrar soluções para um desafio. Como, não necessariamente, esse problema faz parte da sua realidade, ele desenvolve a empatia, por precisar se colocar no lugar de outras pessoas. As aulas que usam essa abordagem tendem a ser mais atrativas para os alunos, uma vez que suas opiniões e ideias são levadas em conta. Eles se sentem envolvidos com processo e pertencentes a um grupo, além de ser mais atrativo aprender de forma prática e ver os resultados do seu empenho.


Fases do processo de Design Thinking


O trabalho tem como premissa o design centrado em humanos, que contempla as necessidades individuais, portanto, não existe uma única forma correta de aplicá-lo. O que existe são etapas a serem exploradas como processo de resolução de problemas. Quando usadas em sala de aula, essas etapas trazem mais dinamismo, envolvimento e sentimento de pertencimento. Ao propor novos processos de ensino e aprendizagem, o Design Thinking colabora para um redesenho das aulas. As fases são:



Imersão: eu tenho um desafio. Como posso abordá-lo?

Interpretação: eu aprendi alguma coisa. Com interpretá-la?

Ideação: eu vejo uma oportunidade. Como posso criá-la?

Prototipação: Eu tenho uma ideia. Como posso experimentá-la?

Teste: eu experimentei alguma coisa nova. Como posso aprimorá-la?

*esse texto das fases vamos fazer em forma de arte


As etapas de descoberta e interpretação podem ser construídas com desafios. A proposta é provocar e aguçar a curiosidade para enfrentar as questões levantadas. Nesse processo é fundamental considerar o conhecimento prévio individual e percepções significativas no decorrer da construção em busca de múltiplas soluções. A evolução é o desenvolvimento do trabalho que envolve o planejamento dos próximos passos, compartilhando ideias com outras pessoas que possam colaborar com o processo.


O Design Thinking tem muito a contribuir com o processo educacional devido a possibilidade de ouvir, criar, envolver e trabalhar com foco em resoluções de problemas. Ele possibilita o pensamento visual e o desenvolvimento da empatia, colaborando com as aulas desde o planejamento até a avaliação. Ele pode ser vivenciado em todas as áreas do conhecimento, já que permite que os alunos participem ativamente da construção do conhecimento. Ao colocá-los em um ambiente participativo e colaborativo, onde possam resolver problemas concretos, produzir conteúdos, participar e opinar sobre o que está sendo produzido, estamos aprofundando e efetivando o aprendizado.



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